SALVE POMBAGIRA MENINA
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Meditações da Galeria Umbandista
Médium não é X-Men, não tem poderes, e sim dons, que precisam ser desenvolvidos, trabalhados e colocados à disposição da comunidade.
Orixá não é personagem de card, com super-poderes que vão detonar os inimigos, ou seja, aqueles que nos fazem mal ou discordam de nós. Orixás são divindades, procedem da Fonte Divina, agem em nome dessa Fonte para o equilíbrio.
Guia no pescoço não é correntinha, bijuteria ou piercing. É proteção, tem função litúrgica, é símbolo de ligação com os Orixás, Guias e Guardiões.
Roupa de Santo não é Fashion Week de Orixá, é uniforme de trabalho, de serviço, forma de se apresentar aos Orixás, aos Guias, aos Guardiões para serviço de autoconhecimento, equilíbrio e caridade para com o próximo.
Ponto cantado não é samba, não é funk, não é pagode, nem forma de seduzir alguém do templo ou da assistência: é firmeza do Orixá, para a casa e o próprio médium.
Dançar para o Santo não é fazer bailão, coreografia de programa de auditório ou dança de salão: é manifestar a alegria e comungar do Axé de cada Orixá, de cada Linha.
Sejam realmente filhos de Orixás, irmãos de todos e, ao mesmo tempo, aprendizes e mestres, pois todos temos experiências para trocar e crescer juntos, na fé e fraternidade.
Ademir Barbosa Júnior
(Dermes)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
EU SOU A UMBANDA
Eu sou Umbandista... Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".
É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
É se dar,acima de tudo a um trabalho espiritual.
É saber que um terreiro,um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros,centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber respeitar para ser respeitado,é saber amar para ser amado,é saber ouvir para ser escutado,é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
É saber que a Umbanda não faz milagres,quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação,mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados. Que são necessários sacrifícios,tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É mesmo sem fumar e beber dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
É sofrer por não negar o que sou e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
É ser chamado de atrasado, de sujo,de ignorante, conservador, alienígena,louco. E ainda assim,amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido físico,espiritual e moralmente, mas mesmo assim continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos encostos e mesmo assim levantar a cabeça,sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar mesmo nos piores momentos,com a pior das doenças,estando um caco espiritual e material,que os Orixás e os guias,mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado,momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é acima de tudo acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade onde muitos possam ver ostentação.
É chorar, sorrir, andar,respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você,mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata,nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro,seja numa encruza, seja na calunga,seja no cemitério, seja na macaia,seja nos caminhos. Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa,mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.
É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ter esperança que um dia, nós Umbandistas,acharemos a receita do respeito mútuo.
É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática,sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
É saber o que significa a Umbanda não para você,mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer,pensar e ser,ser e nunca estar.
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda,caridade, luta, justiça, cura, lágrima… e bom,mal e bem...Os problemas,as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa Religião maravilhosa chamada Umbanda.
Um abraço,
É não ter vergonha de dizer: "Eu sou Umbandista".
É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
É se dar,acima de tudo a um trabalho espiritual.
É saber que um terreiro,um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros,centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
É saber respeitar para ser respeitado,é saber amar para ser amado,é saber ouvir para ser escutado,é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
É saber que a Umbanda não faz milagres,quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação,mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
É saber que nem sempre estamos preparados. Que são necessários sacrifícios,tempo e dedicação para o sacerdócio.
É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
É mesmo sem fumar e beber dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
É sofrer por não negar o que sou e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
É ser chamado de atrasado, de sujo,de ignorante, conservador, alienígena,louco. E ainda assim,amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
É ser ofendido físico,espiritual e moralmente, mas mesmo assim continuar amando minha Umbanda.
É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos encostos e mesmo assim levantar a cabeça,sorrir e seguir em frente com dignidade.
É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.
É acreditar mesmo nos piores momentos,com a pior das doenças,estando um caco espiritual e material,que os Orixás e os guias,mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado,momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é acima de tudo acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
É dizer sim, onde os outros dizem não!
É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.
É vestir o branco sem vaidade.
É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou e não ter orgulho.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade onde muitos possam ver ostentação.
É chorar, sorrir, andar,respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
É ter vergonha de pedir aos Orixás por você,mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata,nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro,seja numa encruza, seja na calunga,seja no cemitério, seja na macaia,seja nos caminhos. Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa,mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.
É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
É ter esperança que um dia, nós Umbandistas,acharemos a receita do respeito mútuo.
É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz, sua prática,sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
É saber o que significa a Umbanda não para você,mas para todos.
É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer,pensar e ser,ser e nunca estar.
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda,caridade, luta, justiça, cura, lágrima… e bom,mal e bem...Os problemas,as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa Religião maravilhosa chamada Umbanda.
Um abraço,
Pai Etiene Sales ( extra.globo.com)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Oração a Nanã Buruquê
Salubá Nanã
À minha mãe Nanã
Eu peço a
benção e proteção
Para todos
os passos de minha vida.
À minha
mãe Nanã,
Eu peço
que abençoe o meu coração,
Minha
cabeça, meu espírito e meu corpo.
Que aos
poderes dados
Somente à
Senhora das Senhoras,
Sejam
caridosos e benevolentes,
E me
escondam de meus inimigos
Ocultos e
poderosos.
Minha
querida Mãe e Senhora,
Tenha
piedade de meu coração.
Minha
querida Mãe e Senhora,
Faça com
que eu seja puro de coração
Para
merecer a sua proteção e caridade!
Salve a Vovó da Umbanda
Salubá Nanã
Senhora das minhas Incertezas
Senhora das minhas instabilidades
Senhora do confronto e das dúvidas
Senhora de minha alma
Senhora cúmplice da justiça
Senhora companheira do arco - íris
Evapore as águas para o céu e faça meu espirito vencedor
Senhora das senhoras do trovão
Senhora dos 7 Raios da emoção
Faça com que se cumpra o desejo de Olorum
Senhora da continuidade e da união
Senhora da sabedoria e do movimento
Senhora soberana dos ventos
Que venceu os inimigos e poderosos
Lance sua piedade sobre mim !
Ó grande Rainha da Nação Africana!
Corte com sua espada os meus empecilhos
Estale o seu chicote nos meus caminhos
E me cubra com seu véu magico de bondade
Eparrei Iansã
Eparrei Bela Oyá
Oração a Mãe Iemanjá
Salve Mãe e Rainha
Minha Senhora do Reino de Olokum
Minha mãe e sereia das águas
Acolhe meu ser cansado em seus seios de amor e bondade
Minha doce Mãe da vida
Que do leito do rio caminha para o mar
Acolhe meu ser triste em seus seios e tenha piedade de meus atos
Senhora soberana do reino de Netuno
Senhora majestosa da poção do amor
Dádiva divina e eterna do saber
acolhe minha alma em suas mãos
Senhora Mãe da criação
Senhora viva da benção
Que as areias da praia sejam meu solo sagrado
Senhora mãe das 7 Forças
Soberana senhora dos 7 Espíritos
Que se faça cumprir a promessa
de que em seus braços eu serei feliz!!!
Salve a rainha das Ondas, rainha do mar
Mãe Peixe Odoce Yaba Minha Mãe
Oração a Mamãe Oxum
Quando a tristeza invade
meu peito eu clamo: Oxum!
Quando as lágrimas invadem meu rosto eu clamo: Oxum!
Quando a dor é maior que o meu espírito eu clamo? Oxum!
Minha poderosa mãe do espelho e das águas
Minha rainha soberana da doçura e do amor
Tenha piedade dos que sofrem e choram
Que o tempo do seu rio se apresse
Em trazer a esperança e a alegria
Minha senhora dona dos céus azuis das pedras, dos seixos, da beleza e das águas límpidas como a paz
Que o seu espelho revele a sorte dos meus passos errantes que suas mãos frágeis e delicadas sejam o conforto em minha caminhada
Que eu seja bendito no seu coração de mãe
Aiê iê Mãe Oxum
Salve a Rainha das Cachoeiras
Assinar:
Postagens (Atom)